Na última quarta-feira, 18 de agosto, houve a Greve Geral dos servidores públicos contra a Reforma Administrativa, que pretende acabar com as carreiras públicas e os serviços essenciais à população, como saúde, educação, infraestrutura e assistência social. Colocando-se ao lado de todos os servidores, o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) participou do Dia Nacional de Mobilizações contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32.
Diretores do sindicato têm visitado hospitais e conversado também com médicos servidores a respeito dos riscos e impactos da Reforma Administrativa. Se aprovada, a proposta afetará servidores da ativa e os que pretendem ingressar no serviço público, pois altera os processos de admissão e progressão de carreira, além de facilitar a demissão, retirando a estabilidade desses serviços. Na semana da greve, o Simesp participou de panfletagens com dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP) e do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep).
As entidades também estiveram juntas em atos do dia da Greve no Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) e no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE). No HSPM, uma assembleia deliberou sobre as recentes imposições de troca de regime de trabalho dos servidores plantonistas de todas as áreas do hospital. No HSPE, outra assembleia determinou o posicionamento contrário a PEC 32 de Bolsonaro e Paulo Guedes e ao Projeto de Lei Complementar (PLC) 26, a Reforma administrativa de Dória no estado.
À tarde, organizações políticas, sindicatos e os servidores públicos paralisados se concentraram no ato geral da Greve na Praça da República para barrar mais esse ataque aos trabalhadores brasileiros e suas conquistas parciais no último período.
O Simesp tem se esforçado para continuar lutando pelos médicos. Contudo, essa força só pode advir do apoio dos trabalhadores. Por isso, sindicalize-se! Saiba como é fácil se associar, clicando aqui.