Informações do comando de mobilização do Simesp aos médicos servidores municipais

Informações do comando de mobilização do Simesp aos médicos servidores municipais

O ano de 2017 já começou com desentendimentos entre os servidores municipais de Ribeirão Preto e a administração pública. A data de pagamento dos nossos salários, que há mais de 25 anos ocorria no último dia útil de cada mês, foi mudada para o quinto dia útil do mês sem qualquer diálogo ou negociação com os servidores. Além disso, no mês de março de cada ano o Sindicato dos Servidores Municipais (SSM) negocia o dissídio coletivo e, historicamente, sempre recebemos reajustes que cobrem no mínimo a inflação do período correspondente. Este ano, sob a administração do prefeito Duarte Nogueira, não ocorreram negociações propriamente ditas e sim um silêncio da parte da administração quanto às propostas do SSM.

As reivindicações foram entregues no dia 02 de março e após duas semanas (dia 16/03/17) foi convocada uma reunião na Secretaria de Administração para que o governo apresentasse sua contra-­‐proposta. Nesta reunião representantes da prefeitura solicitaram mais uma semana para estudar as reivindicações dos servidores e na semana seguinte (24/03/17) apresentaram a proposta de REAJUSTE ZERO. O reajuste mínimo no percentual da inflação é justo e essencial para que nossos salários, como médicos servidores públicos, não fiquem ainda mais defasados em relação ao setor privado.

Todas as prerrogativas legais para o início da greve foram respeitadas e esta só foi deflagrada após o esgotamento das negociações com a prefeitura, assim NOSSA GREVE É LEGÍTIMA, e mais ainda, ela respeita os pressupostos da LEGALIDADE. Não podemos aceitar esse desrespeito com nosso trabalho! Não podemos aceitar o reajuste zero! Por isso, convocamos todos os médicos da prefeitura a aderirem à greve geral dos servidores deflagrada pelo SSM.

Como nós médicos temos responsabilidades definidas pelo Código de Ética Médica, devemos atuar na greve de forma um pouco diferente dos demais servidores. Por isso, observem as orientações abaixo durante o período de greve:

-­‐ Precisamos permanecer nas nossas unidades durante todo o nosso horário habitual de trabalho, por isso devemos REGISTRAR O PONTO NORMALMENTE e permanecer a disposição para atendimentos de urgência e emergência. Caso algum médico for participar de atividades de greve fora de sua unidade (desde que sua unidade tenha cobertura de assistência médica por outro colega) deverá assinar seu ponto no SSM.

-­‐ Devemos atender todos os casos de urgência e emergência. Um bom instrumento para classificação dos casos é a Classificação de Risco elaborada pela Secretaria de Saúde de RP (disponível no site da secretaria) para o acolhimento da demanda espontânea nas unidades. Dessa forma, os casos classificados como amarelos e vermelhos devem ser atendidos prontamente. Os casos classificados como verdes devem ser dispensados com orientação de remarcação de consultas a critério médico.

-­‐ Não devemos assinar qualquer tipo de lista fornecida pelos gerentes das unidades declarando que estamos em greve. Caso algum médico sofra coação ou intimidação por parte da gerência deverá comunicar os membros do Comando de Mobilização do SIMESP para tomarmos as medidas cabíveis.

NÃO VAMOS ACEITAR REAJUSTE ZERO! Ajudem a divulgar! Participem!!!

Comando de Mobilização do SIMESP