O PL 261 aumenta a contribuição previdenciária de 11% para 14%, isso porque a proposta inicial era de 19%. Além de mudar a alíquota da previdência, o PL também cria um fundo, o Sampaprev, que enfraquecerá o Instituto de Previdência Municipal de São Paulo (Iprem), segregando os fundos de quem já é servidor e aposentado dos que se aposentarão futuramente.
De acordo com a secretária de assuntos jurídicos do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Juliana Salles, nas últimas semanas, os profissionais da saúde entraram de forma progressiva e substancial, junto com os demais servidores, dentro das mobilizações, contribuindo de forma significativa para a conquista. No dia 19 de março, os médicos decidiram oficializar a adesão à greve.
“Nós, servidores, temos que continuar organizados para progredirmos nesse período explicando aos nossos colegas o que é o Sampaprev e como ele prejudica os profissionais. A partir de hoje, dia 27, a greve está suspensa, porém precisamos continuar organizados para permanecermos combativos esses 120 dias, se isso for necessário”, ressalta Juliana.