Em meio ao difícil quadro econômico do país e ao “reajuste” salarial de 0,01% oferecido no ano passado, o prefeito João Doria ainda quer aumentar a contribuição previdenciária dos servidores de 11% para até 19%. Nenhum reajuste e um desconto ainda maior nos salários, essa, em resumo, é a proposta do prefeito para os médicos e demais trabalhadores da cidade de São Paulo.
Nesta quinta-feira, 15, às 15h00, no Plenário 1º de Maio (1º andar) da Câmara Municipal, haverá uma audiência pública para discutir o projeto de lei que promove violentas mudanças na previdência do município. Doria, de saída da Prefeitura, tem pressa e quer aprovar o projeto até 31 de março. A câmara fica no Viaduto Jacareí, 100, centro da capital paulista (a cerca de 700 metros da estação Anhangabaú do metrô; menos de 10 minutos de caminhada).
O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) convida os médicos e demais servidores municipais a participar da audiência e se manifestar contra esse retrocesso que muitos classificam como um confisco salarial. Na semana passada, cerca de 30 mil pessoas protestaram em frente à Prefeitura contra esse projeto. Na ocasião, importantes sindicatos decidiram entrar em greve até, pelo menos, o dia 15 de março, quando acontece a já citada audiência.