Em meio à pandemia da Covid-19 (coronavírus), o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) tem protagonizado reportagens de conscientização sobre a doença e a falta de segurança para os médicos que estão na linha de frente no combate à doença. Desde o início dos aparecimentos dos casos de Covid-19 no Brasil, médicos têm lidado com a insegurança dentro dos serviços de saúde.
Fluxos incorretos de triagem e assistência, sobrecarga de trabalho e, principalmente, a falta ou má qualidade dos equipamentos de proteção individual (EPIs) tem arriscado a vida de médicos e demais profissionais da saúde em todo estado de São Paulo.
O Simesp criou um canal de denúncias e divulgou a situação para os jornais O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e Valor Econômico. As denúncias recebidas pelo sindicato também foram pauta do Estadão Podcasts e do portal de notícias Uol. Ao The Intercept, o presidente do Simesp, Eder Gatti falou sobre a situação do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (IIER), um dos principais serviços para o tratamento de doenças infecciosas que, desde o início de uma obra faraônica, há seis anos convive com a incerteza, terceirizações e redução do número de leitos.