Os médicos deliberaram por greve no dia 19 de março e, no dia 27, voltaram às suas atividades após o anúncio do presidente da Câmara de Vereadores de que a discussão sobre o Projeto de Lei 621, de 2016, que cria o Sampaprev e altera a alíquota da contribuição de previdenciária, seria suspendida por 120 dias.
A greve unificada mobilizou cerca de 100 mil servidores, representados por diversos sindicatos, por isso, o documento foi criado conjuntamente, o que demonstra que os trabalhadores e seus representantes não aceitarão que o PL seja aprovado. “A mobilização tem que continuar e temos que conversar com nossos colegas de trabalho sobre como esse PL é prejudicial para os servidores municipais e como ele pode prejudicar o serviço público. Por isso, ao fim desses 120 dias, se eles não retirarem essa proposta, temos que retomar as mobilizações de greve”, enfatiza Juliana Salles, diretora do Simesp.
Quando houver retorno da Prefeitura em relação a esse documento, o Simesp irá orientar a categoria sobre como proceder. A greve é um direito dos trabalhadores, previsto em lei, e ninguém pode sofrer represália por exercer esse direito, por isso, todos os médicos que tiveram problemas ou que sofrerem assédio devem procurar o Sindicato pelo telefone (11) 3292-9147 ou pelo e-mail relacionamento@simesp.org.br. Clique aqui e veja o documento enviado à Prefeitura.
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