Na tarde desta quarta-feira, 14, professores e outros servidores do município de São Paulo foram brutalmente atacados dentro e fora da Câmara Municipal quando se manifestavam contra um projeto do prefeito João Doria que promove mudanças drásticas na previdência do município. O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) é solidário aos trabalhadores que foram agredidos e espera que a Câmara, a Prefeitura e o Governo do Estado de São Paulo apurem quem são os responsáveis por essa violência inaceitável.
Relatos e imagens que correm pela internet demonstram que agentes da Guarda Civil Metropolitana, nas dependências da Câmara, e da Polícia Militar do Estado de São Paulo, fora dela, agrediram pessoas que protestavam de forma pacífica. Dezenas de bombas foram lançadas e o gás lacrimogêneo pôde ser sentido, inclusive, na sede do Simesp (que fica a cerca de 350 metros da Câmara).
Em meio ao difícil quadro econômico do país e ao “reajuste” salarial de 0,01% oferecido no ano passado, Doria ainda quer aumentar a contribuição previdenciária dos servidores de 11% para até 19%. Nenhum reajuste e um desconto ainda maior nos salários, essa, em resumo, é a proposta do prefeito para os médicos e demais trabalhadores da capital paulista.
O Simesp é contra a proposta de Doria.