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Simesp pede reabertura da maternidade do HSPM após contrato com o Hospital Saint Patrick ser extinto

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18/11/2025 | Notícia Simesp

Simesp pede reabertura da maternidade do HSPM após contrato com o Hospital Saint Patrick ser extinto

A Superintendência do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) extinguiu unilateralmente o contrato firmado com o Hospital e Maternidade Saint Patrick–Portinari, responsável por assumir as demand as da obstetrícia do HSPM após o fechamento de sua maternidade. A decisão veio após inúmeras denúncias de servidoras e do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), que tornaram pública a gravidade da situação. O Termo de Contrato 307/2025, firmado via pregão no início do ano, apresentava irregularidades e aconteceram falhas na prestação de serviços às gestantes.

Segundo as informações divulgadas pelo Sindsep, a Superintendência do HSPM decidiu, na sexta-feira (7/11), pela extinção unilateral do contrato, diante do acúmulo de reclamações e da insatisfação crescente das servidoras municipais. “A medida confirma a inadequação técnica e a insegurança do modelo adotado pela Prefeitura, que terceirizou um serviço altamente especializado sem garantir requisitos mínimos de qualidade e segurança para as servidoras e seus bebês”, afirma a secretária-geral da diretoria plena do Simesp, Juliana Salles.

O Simesp acompanha o caso desde o anúncio do fechamento da ala e  já havia alertado para os riscos trazidos pela transferência dos partos para uma unidade distante, com histórico de queixas e estrutura insuficiente — incluindo relatos sobre falta de profissionais, problemas na assistência obstétrica e ausência de condições adequadas para atendimento materno e neonatal.

Agora, com o rompimento do contrato, as servidoras municipais intensificam a mobilização pela reabertura imediata da maternidade do HSPM, exigindo que o atendimento volte a ser realizado dentro do próprio hospital, com equipe pública e estrutura apropriada.

Para Juliana Salles, “a extinção do contrato é o reconhecimento oficial de que essa terceirização foi um erro gravíssimo. A prefeitura nunca deveria ter desmontado a maternidade do HSPM. Ginecologistas obstetras e neonatologistas acabaram pedindo exoneração porque o serviço foi fechado. Apesar dessa dificuldade, insistimos na necessidade de reconstruir a maternidade dentro do hospital, com qualidade, segurança e respeito às servidoras.”

O Simesp está ao lado da categoria e seguirá cobrando que a prefeitura restabeleça o atendimento obstétrico no HSPM, garantindo o direito das servidoras a um cuidado digno, seguro e público de fato.