O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) se solidariza aos familiares e amigos de Margarida Maria Silveira Barreto, que faleceu na última quinta-feira, 3 de março.
Médica pioneira no estudo e denúncia do assédio moral e sexual no trabalho, Margarida Barreto ajudou a identificar o impacto das diversas formas desse ato na vida dos trabalhadores. No Sindicato dos Químicos de São Paulo, foi médica do trabalho durante 17 anos. Entre 1999 e 2002, foi Diretora adjunta da Secretaria de Finanças do Simesp.
Professora, doutora em Psicologia Social e integrante pesquisadora do Núcleo de Estudos Psicossociais de Exclusão e Inclusão Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), escreveu “Violência, saúde e trabalho. Uma jornada de humilhações” e, com Roberto Heloani, “Assédio Moral – Gestão por humilhação”. Com Lourival Batista Pereira, então coordenador da Secretaria de Saúde e Meio Ambiente do Sindicato dos Químicos de São Paulo, e o psicólogo Nilson Berenchtein Netto, mestre em Psicologia Social pela PUC-SP, organizou o livro “Assédio moral à morte de si – Significados sociais do suicídio no trabalho.”
Margarida Barreto, presente!
