Simesp assina acordo coletivo com Sindhosp

Médicos que trabalham em hospitais, clínicas, laboratórios e casas de saúde terão reajuste salarial de 6%. O acordo firmado entre o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) e o Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de São Paulo (Sindhosp) garantiu a manutenção do poder de compra do médico mesmo em um ano de crise. Além do reajuste, os profissionais também receberão 100% sobre as horas extras e 50% de adicional noturno.

A data-base da categoria é 1º de setembro. O reajuste será calculado sobre o salário pago em 31 de agosto de 2018 e entrará na folha de pagamento de janeiro. O valor do retroativo será pago em duas parcelas, juntamente com os salários de janeiro e fevereiro.

O índice de reajuste foi negociado pelo Simesp acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período, que seria de 3,64%, com o objetivo tentar sanar o prejuízo dos médicos que ficaram sem reajuste em 2017, pois as negociações não avançaram com o sindicato patronal. Acabou havendo o ônus do não recebimento do valor retroativo de 2017, mas, sem essa manobra, os médicos permaneceriam sem o qualquer reajuste.

Em 2016, a negociação precisou ser judicializada, porém o Tribunal Superior do Trabalho (TST) extinguiu o processo por entender que houve falha processual, retirando a possibilidade de aplicar o reajuste requerido pelo Simesp.

Fica garantida a estabilidade à médica gestante desde o início da gravidez até cinco meses dias após o parto. Já os novos pais, terão direito a uma licença de cinco dias.

Os profissionais também terão como benefício cinco dias consecutivos por ano, sem prejuízo nos salários, para participação de congressos e outros eventos científicos.