Simesp apoia greve dos servidores municipais de Guarulhos
Simesp apoia greve dos servidores municipais de Guarulhos
Sindicato manifesta solidariedade à luta por reajuste digno e valorização do funcionalismo público
O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) declara seu apoio à greve dos servidores municipais de Guarulhos, marcada para iniciar na próxima segunda-feira, 12 de maio. A paralisação foi decidida após a categoria rejeitar, em assembleia, a proposta de reajuste salarial de 2% apresentada pelo prefeito Lucas Sanches e aprovada pela Câmara dos Municipal.
Para o presidente do Simesp, Augusto Ribeiro, a mobilização dos servidores é legítima e necessária diante da defasagem salarial enfrentada nos últimos anos. “A luta dos servidores é por um reajuste digno, com aumento real e que reponha a perda da inflação”, afirma.
O Simesp reforça a importância da valorização dos profissionais do serviço público e se solidariza com os trabalhadores de Guarulhos em sua busca por melhores condições de trabalho e remuneração justa.
O que pedem os servidores
A proposta apresentada pelos trabalhadores contemplava 8% de reajuste salarial, 20% de reajuste no vale alimentação ou cartão benefício, além de um adicional a cada seis horas de trabalho, bem como o valor integral durante as férias, incorporação dos abonos na base de cálculo salarial, 20% de reajuste na cesta básica, implementação do Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), carga horária de 30 horas aos profissionais de enfermagem, piso salarial para todas as categorias, insalubridade em grau máximo para os trabalhadores dos cemitérios e tratadores do zoológico, reposição do quadro de funcionários mediante contratação via concurso público, extensão dos benefícios estatutários aos celetistas, produção de projeto de lei autorizando e regulamentando o trabalho remoto.
A prefeitura ofereceu: aumento de 2% nos salários, de forma linear, aumento de 2% no abono salarial para trabalhadores que recebem salário base até R$ 4.000,00, aumento no VR; VA; e cesta básica sobre a inflação do período acumulado.
A contraproposta da Prefeitura foi submetida a assembleia geral realizada no dia 6 de maio, em frente ao Paço Municipal, quando foi rejeitada pelos servidores.