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Preocupante “empate técnico” entre os piores planos de Saúde

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30/09/2010 | Notícia Simesp

Preocupante “empate técnico” entre os piores planos de Saúde

Há preocupante “empate técnico” entre os quatro piores planos de saúde, na opinião dos médicos entrevistados pelo Datafolha: Medial, Intermédica, Amil e Cassi foram os mais citados, como resultado de inédita pesquisa, encomendada pela Associação Paulista de Medicina (APM), e divulgada na manhã de ontem, 23 de setembro. Alguns resultados assustam: em escala de 0 a 10, os médicos atribuíram nota 4,7 aos planos ou seguros saúde no Brasil. Considerando apenas as empresas com as quais o profissional tem ou teve relacionamento nos últimos cinco anos, a avaliação é similar: nota média de 5,1. Do evento participaram representantes do Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira, Academia de Medicina de São Paulo e sociedades de especialidades. Carlos Izzo, secretário-geral do Simesp e membro do conselho fiscal da Federação Nacional dos Médicos, representou as duas entidades. Graça Souto, diretora do Departamento Jurídico do Simesp, também participou.

Entre os pontos destacados na pesquisa estão “constantes ataques à autonomia dos médicos, interferência descabida na relação com os pacientes, pressões para redução de internações, de exames e outros procedimentos”.

O Datafolha entrevistou médicos cadastrados no CFM, da ativa, que atendem a planos ou seguros de saúde particulares e trabalharam com, no mínimo, três planos ou seguros nos últimos cinco anos. Foram entrevistados 403 médicos, pelo telefone, de 23 de junho a 18 de agosto (200 médicos da capital e 203 do interior).

Presidente da Fenam e do Simesp, Cid Carvalhaes disse que a pesquisa ratifica o que a categoria “sofre” no cotidiano da prática médica, às voltas com a crescente “precarização das condições de trabalho”: “A pesquisa mostra o que enfrentamos diariamente, com reflexos evidentes no atendimento à população. Devemos nos mobilizar ainda mais, a fim de evitar que os danos à categoria e aos pacientes continuem sendo tão agressivos”.