Na madrugada desta quinta-feira, dia 30 de julho, as agências bancárias de Botucatu sofreram ataques de uma quadrilha de aproximadamente 40 integrantes e pessoas que estavam na rua foram feitas de reféns. Devido ao terror instaurado na cidade com tiroteios e incêndios, a Prefeitura liberou seus funcionários para não trabalharem no dia de hoje, mas obrigou os profissionais da saúde a manterem todos os atendimentos pela manhã, até mesmo os que não eram de urgência e emergência, expondo esses profissionais a alto risco, sem levar em conta a sua segurança mesmo enquanto ainda aconteciam tiroteios na cidade, de acordo com denúncia recebida pelo Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp). Vale ressaltar que a Polícia Militar e a prefeitura emitiram notas pedindo à população para não sair às ruas.
De acordo Eduardo Vasconcellos, diretor-presidente da regional de Botucatu do Simesp, é papel da prefeitura zelar pela segurança de todos os seus funcionários, independentemente da área em que atuam. “Os atendimentos eletivos deveriam ser suspensos, sendo mantidos apenas os de urgência e emergência até que a situação se normalize na cidade, até mesmo para diminuir o risco durante o deslocamento. Além dos profissionais, os próprios pacientes correm riscos, mesmo a prefeitura tendo liberado os profissionais na parte da tarde.”
O Sindicato dos Médicos de São Paulo se solidariza com as diversas outras categorias alijadas de sua segurança no dia de hoje, 30 de julho.