Simesp

Parlamentares manifestam apoio à retirada dos médicos da Medida Provisória 568/2012

Home > Parlamentares manifestam apoio à retirada dos médicos da Medida Provisória 568/2012
06/06/2012 | Notícia Simesp

Parlamentares manifestam apoio à retirada dos médicos da Medida Provisória 568/2012

Dezenas de parlamentares estiveram presentes em audiência pública para debater a Medida Provisória 568/2012, realizada na terça-feira, 5 de junho, na Câmara dos Deputados, e manifestaram apoio à retirada dos médicos da matéria. Deputados e senadores reconhecem que há ilegalidade e inconstitucionalidade, já que os artigos 42 a 47 desfiguram a jornada de trabalho da categoria médica e interferem na remuneração, causando uma redução de 50%.

Presente na mesa de debates, o presidente da Fenam e do Simesp, Cid Carvalhaes, deixou claro que a MP é uma falha desastrosa e que a categoria continuará se mobilizando para garantir dignidade ao trabalhador e à saúde dos brasileiros. "É preciso entender que somos serventuários do povo do nosso país e atendemos às demandas da saúde. O governo negocia a doença e não vamos nos calar. Carreira de Estado, Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), ingresso e progresso na medicina é o que esperamos. Os médicos saem mais uma vez às ruas e se for preciso faremos uma greve geral".

Depois de ouvir a vários relatos no decorrer do evento, o relator da matéria, o senador Eduardo Braga (PMDB/AM), afirmou que é um desafio fazer justiça a inúmeras categorias e que para isso pontos precisam ser reajustados, garantindo que nenhum direito seja prejudicado. "Essa MP agravou problemas e criou outros. Precisamos enfrentar levando em conta duas questões: primeiro, manter os ganhos e segundo, garantir aos médicos que não haverá perda para os profissionais. Vamos rejeitar qualquer possibilidade de ferir o direito do trabalhador".

As entidades nacionais consideraram bastante proveitosa a audiência pública, uma vez que o auditório Nereu Ramos estava lotado. "As expectativas são as melhores. Esperamos que o relator tenha clareza a tudo o que foi debatido e leve nossas considerações à presidência e seja feito o devido parecer", completou Cid Carvalhaes.