No dia 5 de abril, dirigentes do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) e da Associação Paulista de Medicina de Família e Comunidade (APMFC) foram proibidos de realizar visita de averiguação no Pronto Atendimento/Unidade Básica de Saúde (PA/UBS) Atualpa Girão Rabelo, no Itaim Paulista. A organização social (OS) Santa Marcelina, que administra o serviço, impediu que dirigentes entrassem na unidade para dialogar com os médicos, mesmo tendo sido avisada com antecedência sobre a inspeção.
De acordo com denúncias recebidas pelo sindicato, os médicos da UBS, apesar de terem sido contratados para realizarem atendimentos de Atenção Primária à Saúde (APS) foram forçados a atuarem no atendimento de casos graves do PA, tendo desvio de função e sobrecarga de trabalho.
Diante da falta de diálogo e intransigência da administração da unidade, o Simesp estuda a viabilidade de judicialização do problema.