No dia 13 de janeiro de 2022, o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) realizou uma Assembleia Extraordinária com a categoria médica que atua na Atenção Primária do município de São Paulo na qual se discutiu as políticas públicas adotadas para o enfrentamento da pandemia e o desmonte da Atenção Primária.
Após a discussão em assembleia, a categoria decidiu por convocar uma greve no dia 19 de janeiro de 2022. É importante esclarecermos que os médicos que irão paralisar as atividades são, exclusivamente, aqueles que atendem nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
A categoria entendeu que, ao paralisar as atividades das UBS, não haveria desassistência de urgência e emergência, uma vez que esta não é a característica de atendimento dessas unidades.
Os serviços de atendimento de urgência e emergência no município de São Paulo são divididos em Atendimento Médico Ambulatorial (AMA), cuja finalidade é atender as demandas de pronto atendimento de baixa complexidade; Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Pronto Socorro (PS) para atendimento de urgência e emergência.
Por fim, as Unidades Básicas de Atendimento (UBS) são responsáveis pelos atendimentos ambulatoriais, por exemplo, as consultas de pacientes crônicos, gestantes, crianças e outros problemas médicos de baixa complexidade. Portanto, não se caracterizam como urgência e emergência.
O Simesp reforça que os atendimentos nas UPA, AMA e Pronto Socorros manterão seu funcionamento normal durante a paralisação do dia 19 de janeiro.