De acordo com o diretor do Simesp, Ademir Lopes Junior, presente na reunião, o fechamento das AMAs sobrecarrega os serviços de urgência e emergência e APS das regiões da cidade. Durante o encontro, médicos relataram as seguintes situações nos bairros e regiões da cidade:
– Região Oeste: em alguns locais, a demanda de atendimentos diminuiu porque a população já está informada sobre a diminuição dos serviços. A AMA São Jorge já foi fechada e a previsão da abertura de uma UPA para reposição do serviço é de sete meses. Em contrapartida, o Pronto Socorro Municipal Dr. Caetano Virgílio Neto (PS Bandeirantes) aumentou para até 8h a fila de atendimentos para adultos e crianças após o fechamento da AMA. Os médicos que trabalhavam nesse serviço ainda não foram realocados em outros serviços de urgência e emergência da região.
– Jardim Capela: uma AMA foi fechada no local e agora existe apenas uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para atender uma região com apenas três UBSs.
Os médicos presentes também denunciaram que a Prefeitura está apenas alterando a nomenclatura de prontos-socorros já existentes para de UPA, em vez de construir novos serviços. É o caso do Pronto Socorro M’boi Mirim, que virou Unidade de Pronto Atendimento e está superlotado.
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