Médicos da OS Sírio-Libanês exigem pagamento integral do reajuste

Médicos que mantêm vínculo de emprego com a organização social (OS) Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês deliberaram não aceitar a proposta da empresa referente à Campanha Salarial 2016. A OS propôs reajuste salarial de 6% e pago em 18 vezes, mas a categoria exige reajuste equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de setembro do ano passado, que corresponde a 9,62%. A decisão é resultado da assembleia realizada ontem, 6, na sede do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp).

Essa demanda surgiu devido à transição do representante patronal do Social Sírio-Libanês, que era o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp), no qual a Campanha Salarial 2016 foi judicializada, e passará para o Sindicato das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de São Paulo (Sindhosfil-SP), que teve acordo fechado em fevereiro deste ano, após exaustiva negociação.

Os médicos presentes também deliberaram pelo pagamento imediato do reajuste de 2%, referente ao acordo fechado com o Sindhosfil-SP na Campanha Salarial 2017. Além de assembleias permanentes para rediscutir sobre as negociações. O Simesp irá negociar para que os médicos recebam o reajuste salarial e o pagamento de diferenças retroativas. Os profissionais têm data-base 1º de setembro e o reajuste incide sobre o salário pago em 31 de agosto.