São 2000 atendimentos obstétricos e 200 partos por mês (incluindo de alto risco). Para atender à demanda, seria preciso haver pelo menos oito obstetras (divididos entre plantões diurnos e noturnos). Anestesistas e neonatologistas também estão em falta no hospital. Com intenção de melhoria das condições de atendimento e por preocupação com a saúde dos pacientes, médicos do hospital produziram uma carta expondo o problema para os gestores públicos e para a administração do hospital.
De acordo com Eder Gatti, presidente do Simesp, a maior preocupação é com os pacientes, pois os médicos não têm condições de atenderem à atual demanda com o déficit de profissionais existente. “Todos os hospitais da autarquia estão na mesma situação calamitosa e a responsabilidade é do nosso prefeito, Bruno Covas.”
Para Juliana Salles, diretora do Simesp também presente da reunião, há anos a ideia dos gestores públicos é de acabar com esses profissionais, terceirizando completamente os serviços. “Servidor público se tornou artigo em extinção.”
O Mário Degni é um hospital secundário que atende gestantes de alto risco, sendo referência para 23 UBSs e dois prontos-socorros, abrangendo as regiões do Butantã, Morumbi, Raposo Tavares, Rio Pequeno e vila Sônia, além de pacientes de cidades vizinhas, como Osasco, Taboão da Serra e Embu das Artes.
Desmonte de outros hospitais prejudica Mário o Degni