Simesp

Humanização da Saúde é primordial para a sustentabilidade

Home > Humanização da Saúde é primordial para a sustentabilidade
25/07/2011 | Notícia Simesp

Humanização da Saúde é primordial para a sustentabilidade

Para o consultor Genésio Korbes, a humanização representa uma mudança nos valores da gestão hospitalar, agregando mais qualidade ao serviço prestado ao paciente

Para humanizar a gestão hospitalar é preciso definir metas e planejar estratégias para alcançá-las. Ao tornar-se atividade natural na gestão, a humanização será uma das peças fundamentais para se obter resultados perenes. A afirmação é do diretor da Korbes Consulting, Genésio Korbes, que será um dos palestrantes do painel sobre Humanização da Saúde, no XXI Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, que acontece entre os dias 16 e 18 de agosto, em Brasília.

Com a palestra "Pacientes e Colaboradores em primeiro lugar", Korbes defende que não existe humanização na Saúde sem sustentabilidade econômico financeira, social e ambiental. "Não é aceitável não poder medicar um doente pela falta de medicamentos que não podem ser comprados por falta de recursos; não existe humanização se os funcionários estão insatisfeitos, os espaços de trabalho desconformes, os salários atrasados e o clima organizacional deteriorado; não existe humanização sem o tratamento de efluentes, sem a preocupação com a água e a energia elétrica, sem o treinamento dos funcionários para a preservação do meio ambiente", afirma.

O envolvimento do colaborador – funcionário, médico, terceirizado, voluntário –, neste sentido, torna-se obrigatório para que haja sucesso em médio e longo prazos no planejamento da gestão. Vale lembrar que a satisfação e comprometimento destes colaboradores vai se refletir no bom atendimento aos clientes.

O consultor ressalta, ainda, que é preciso uma mudança de visão dos gestores. Para ele, essa deve ser uma atitude prioritária do hospital. "A sua cabeça precisa entender que não é mais possível dirigir um hospital de forma amadora. E isso vale para todos os segmentos da Saúde, quer sejam filantrópicos ou não. Aliás, acredito que a responsabildiade dos dirigentes no Setor Filantrópico é ainda muito maior, pois a prestação de contas será para a sociedade", diz.

Esta inversão de valores na gestão, primando pela humanização, deve resultar na inovação da gestão, o uso de um Modelo de Gestão Empresarial (MGE), com envolvimento e comprometimento de todos os colaboradores, o que significará uma melhora da performance e da segurança do paciente. Em outras palavras, demonstrará a preocupação com a sustentabilidade e o futuro da Saúde.

Sobre o Congresso

O XXI Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos é uma realização da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), que acontece entre os dias 16 e 18 de agosto de 2011, em Brasília. Com o tema central "Saúde e meio ambiente: um novo olhar para a sustentabilidade", o evento pretende discutir como os danos ao meio ambiente podem impactar na Saúde do homem e quais estratégias devem ser utilizadas para controlar e minimizar seus efeitos.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha; o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda; e o secretário Executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Jurandir Frutuoso, já confirmaram a presença. O evento conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e tem o apoio institucional do Ministério da Saúde.

Para mais informações e inscrições: www.cmb.org.br/congresso.

Serviço:

XXI Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos – "Saúde e meio ambiente: um novo olhar para a sustentabilidade".

Data: 16 a 18 de agosto de 2011

Local: CNTC – SGAS 902 Sul, Quadra 1 Bloco A, Brasília – DF