De acordo com Eder Gatti, presidente do Simesp, a responsabilidade do atraso é do prefeito Gustavo Henric Costa (Guti). “Se ele não agir para a normalização dos salários, irá demonstrar o descaso com a população que depende da assistência desses médicos.”
O hospital é administrado pela organização social (OS) Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que “quarteiriza” a mão de obra desses médicos para a empresa Anan Serviços Médicos e Em Saúde. A Anan, por sua vez, contrata os profissionais como sócios minoritários da empresa, como alternativa para driblar as leis trabalhistas, de acordo com Gatti.
O Simesp enviará ofícios solicitando esclarecimento à prefeitura e comunicando o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).