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Gato de Botas não é continuação de Shrek, diz Banderas

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23/11/2011 | Notícia Simesp

Gato de Botas não é continuação de Shrek, diz Banderas

Quando apareceu pela primeira vez em “Shrek 2” (2004), o Gato de Botas foi uma feliz surpresa para o público e para Antonio Banderas, que faz a voz do personagem. Passados quase oito anos, o felino com alma de amante latino ganha sua estreia solo no cinema, no filme “Gato de Botas”, que estreia no dia 9 de dezembro no Brasil.

Banderas, que veio ao país para promover o longa de animação da Dreamworks, no Rio de Janeiro, diz que, diante de tamanho sucesso, é impossível não reconhecer que o gatinho é um de seus personagens mais relevantes na telona. “Gosto do Gato de Botas porque ele foge dos clichês. Me dá a chance de rir de mim mesmo”, disse o ator espanhol em coletiva à imprensa, no hotel Copacabana Palace.

Atualmente em cartaz no país com “A Pele que Habito”, retomada de sua parceria com Pedro Almodóvar após cerca de 20 anos, Banderas faz questão de avisar que o novo filme nada tem a ver com a franquia “Shrek”, da qual só não participou do primeiro longa. “’Gato de Botas’ não é uma continuação de ‘Shrek’. É um novo filme, fresco, distinto e com uma história longe do universo medieval de ‘Shrek’.”

De fato, a produção não faz referências ao mundo de Tão Tão Distante e a personagens como o famoso ogro, a Princesa Fionna e o burro. No filme, que traz no elenco ainda Salma Hayek, Billy Bob Thornton e Zack Galifianakis (de "Se Beber, Não Case"), o Gato de Botas é um fora da lei que busca recuperar sua honra em sua aldeia natal, San Ricardo, um vilarejo fictício, mas tipicamente mexicano. As semelhanças com “Shrek” ficam na história, que misturam personagens dos contos de fada como o ovo Humpty Dumpty e João e o Pé de Feijão.

Segundo o presidente da Dreamworks, Jeffrey Katzenberg, a intenção de fazer um longa-metragem com o Gato de Botas surgiu assim que ele apareceu na tela pela primeira vez. “O personagem se tornou peça essencial e logo nós tivemos vontade de fazer um filme só dele.”

Já o diretor Chris Miller contou que foi impossível manter a história de seu Gato de Botas fiel à original, do francês Charles Perrault, por um motivo bem simples:”O Banderas. O personagem que ele criou simplesmente não tem nada a ver com o de Perrault. Então a nossa é uma versão contemporânea, o que também foi bom, porque ficamos livres para fazer algo novo”, completa.

Perguntado se haverá uma continuação para o longa, ou se outro personagem de “Shrek” ganhará um filme próprio também, Miller é objetivo. “No momento, estamos concentrados em promover este filme. O Gato de Botas é até onde vou com esse universo."