Os servidores municipais de Ribeirão Preto, cidade a 336 quilômetros da capital paulista, encerraram a greve na última quarta-feira, 19, após 21 dias de paralisação. Os servidores aceitaram a proposta da prefeitura de reajuste salarial de 4,69% em duas parcelas (2,35% em março e 2,34% em setembro deste ano). Além da reposição de 4,69%, em parcela única retroativa a março, no vale-alimentação e na cesta básica nutricional dos aposentados.
Segundo o Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis, entidade que organizou a greve, a assembleia que aprovou a proposta teve a participação de mais de três mil servidores. “Na maior greve da história de Ribeirão Preto em dias parados e adesão dos trabalhadores, nenhum dia será descontado da categoria”, divulgou o sindicato em seu site.
Participação dos médicos
Os funcionários públicos entraram em greve contra a proposta de reajuste 0, anunciada pelo prefeito Duarte Nogueira. A data-base do funcionalismo público de Ribeirão Preto é 1º de março e a categoria reivindicava, inicialmente, reajuste integral de 13%.
O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) apoiou a greve tendo participação efetiva. “Visitamos as unidades de Saúde para prestar orientações de como os médicos servidores deveriam proceder”, explicou Ulysses Strogoff, diretor-presidente da regional do Sindicato em Ribeirão Preto.
Helena Lugão, delegada do Simesp em Ribeirão Preto, conta que a adesão à greve na área da saúde foi grande. “A maioria das unidades aderiu em 100% e estão apenas com atendimento de urgência e emergência”, relatou.
*COM INFORMAÇÕES DO SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE RIBEIRÃO PRETO, GUATAPARÁ E PRADÓPOLIS