Com o Ato de Lançamento Político da Federação Médica Brasileira (FMB), na noite de 21 de maio, em São Paulo, a expectativa é de que a entidade seja uma ampla rede de articulação do movimento médico nacional, de resgate das condições dignas de trabalho e de uma saúde pública de qualidade.
O presidente do Simesp, Eder Gatti, destacou em seu discurso que a conjuntura do país demanda a união dos sindicatos médicos. “O momento é de crise econômica, e como toda crise dessa natureza, ela é colocada na conta do trabalhador”. Ele destacou ainda que “o subfinanciamento dos SUS é seguido pela entrada de capital estrangeiro na saúde suplementar, capital que quer explorar nosso mercado e nossa mão de obra médica, precarizando-a ainda mais. Por isso, hoje, celebramos essa união”, disse.
O representante dos sindicatos que compõem a Federação Médica Brasileira, José Erivalder Guimarães de Oliveira, informou que a FMB deve ter a capacidade de construir projetos éticos para a categoria, formando uma grande aliança com a sociedade brasileira. “É um dia histórico, um marco que acontece nesta casa (Simesp), a qual tenho orgulho de pertencer”, enfatizou.
Além de Eder Gatti e José Erivalder, compuseram a mesa Mauro Aranha, vice-presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremesp); Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina (APM); e Gley Rosa, representante da Federação Nacional dos Engenheiros e do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo.