Para definir as próximas ações dos médicos que trabalham nas unidades, o Simesp realizou ontem, dia 25, uma assembleia com os profissionais do município. “Os médicos não abrem mão da Convenção Coletiva. O Sindicato procurará a Famesp para diálogo sobre a situação e, caso não haja acordo, há a possibilidade de levar a questão para a Justiça do Trabalho”, explica Eder Gatti, presidente do Simesp. E completa: “Os médicos ainda não chegaram a pensar em greve por se preocuparem com a manutenção do funcionamento dos serviços de saúde, tendo em vista a necessidade da população por assistência.”
Pelo não cumprimento da Convenção Coletiva, a Famesp alega problemas financeiros. Ainda segundo Gatti, a responsabilidade pelo financiamento da saúde e do funcionamento desses serviços é do governo do Estado. “Se não há recursos é porque o governo não está fazendo o financiamento adequado das unidades. A Famesp é uma intermediária, que repassa erroneamente o subfinanciamento para que o trabalhador arque com esse ônus, o que não tira sua obrigação de pagar corretamente os profissionais contratados”, finaliza.