Estudantes de medicina também aderiram à passeata

Estudantes de medicina também aderiram à passeata

A passeata realizada em São Paulo pelos médicos do sistema privado, na última quinta-feira, 7 de abril, contou com forte presença de estudantes de medicina do Estado. Apesar de não terem ainda vivenciado os problemas da relação entre profissionais e planos de saúde, os acadêmicos apoiaram a causa defendida pela categoria.

Para Flávio Taniguchi, estudante da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e presidente do Comitê de Acadêmicos da Associação Paulista de Medicina (APM), a participação dos universitários revela o engajamento de diversas gerações envolvidas no exercício da medicina. “Quanto mais gente participar desta luta, mais forte seremos”, avalia. “Nossa fase estudantil é curta, depois seremos médicos para o resto da vida”, completa.

A passeata, que aconteceu no centro da capital paulista, teve como objetivo a valorização do trabalho médico no sistema suplementar de saúde. Entre as reivindicações estão o reajuste dos honorários recebidos pelos profissionais e o fim das interferências na autonomia profissional.

“Como estudantes, também estamos preocupados com o nosso futuro”, afirma Patrícia Guanabara, da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes).

“É importante mostrarmos que estamos junto com os médicos e com a classe trabalhadora”, considera Mário Sapede Neto, presidente do diretório acadêmico de medicina da Anhembi Morumbi.