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Em São Paulo, movimento organiza passeata e ações junto à população

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12/04/2012 | Notícia Simesp

Em São Paulo, movimento organiza passeata e ações junto à população

As lideranças do movimento médico paulista, Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) e Associação Paulista de Medicina (APM), definiram, em reunião realizada na noite de segunda-feira, 9 de abril, os encaminhamentos da mobilização médica nacional de advertência aos planos e operadoras de saúde, marcada para o dia 25 de abril, data da primeira mobilização nacional de médicos.

A concentração de médicos se dará a partir das 9h, na Rua São Carlos do Pinhal, 324, Bela Vista (AMB), partindo às 10h rumo à Avenida Paulista, parando no Conjunto Nacional, onde serão realizadas ações de orientação à população.

Membros das sociedades paulistas de cardiologia, obstetrícia e ginecologia, pneumologia, endocrinologia, além do Conselho Regional de Odontologia (CRO-SP) e da Proteste realizarão atividades de instrução quanto à prevenção de doenças como diabetes, câncer de colo do útero, o que fazer perante a uma parada cardíaca e esclarecimentos quanto aos direitos dos cidadãos frente aos planos.

Por meio da iniciativa, o presidente do Simesp, Cid Carvalhaes, espera chamar a atenção das empresas de saúde suplementar para a necessidade de se estabelecer acordos com base nas reivindicações dos médicos e também de alertar os usuários dos serviços sobre as graves consequências da ingerência das operadoras na decisão dos especialistas. “Neste ano, não aceitaremos negociar com os planos e operadoras somente o valor das consultas, queremos também o valor dos procedimentos”, alertou Carvalhaes.

Dentre as reivindicações dos médicos estão:

• R$ 100,00 como valor pretendido para pagamento por consulta;

• Fim das interferências dos planos e operadoras na relação médico-paciente;

• Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) como referência para a hierarquização dos procedimentos integrantes do rol praticado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);

• Estabelecimento de contratos coletivos de trabalho entre operadoras e entidades médicas, com cláusulas bem definidas quanto à periodicidade e índice (percentual) do reajuste;

• Também será discutido junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como evitar as glosas, a questão da inserção de critérios de credenciamento, descredenciamento, entre outras situações;

Estiveram presentes na reunião, Stela Maris Grespan e Otelo Chino Júnior (Simesp); Florisval Meinão (APM), João Ladislau Rosa (Cremesp); Emil Razuk (CRO-SP); além de representantes de sociedades de especialidades médicas. O próximo encontro está agendado para 16 de abril, às 20h, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, 278, Bela Vista.