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Em crítica à decisão da SDE, movimento dos médicos ganha apoio de deputados federais

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11/05/2011 | Notícia Simesp

Em crítica à decisão da SDE, movimento dos médicos ganha apoio de deputados federais

O movimento nacional dos médicos ganhou importante apoio nesta última terça-feira, 10 de maio, quando os deputados criticaram medida da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) de proibir médicos de suspenderem o atendimento aos planos de saúde e organizar mobilizações.

A SDE encaminhou nota técnica ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) recomendando a condenação das três entidades Médicas nacionais – Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam).

Os parlamentares devem enviar hoje ofício ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pedindo a revisão da nota. A decisão foi estabelecida durante audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, de iniciativa da Comissão de Seguridade Social e Família; de Defesa do consumidor; de Trabalho, Administração e Serviço Público.

O presidente do Simesp e da Fenam, Cid Carvalhaes, e o secretário-geral do Sindicato Carlos Izzo participaram da audiência. Carvalhaes, com direito a pronunciamento, fez fortes críticas à SDE, afirmando que o Ministério da Justiça quer matar os médicos de fome. “Com medidas coercitivas, estão impondo ao médico o sustento ao lucro milionário das operadoras e planos de saúde. Sem liberdade para trabalhar, estamos perdidos. Trata-se de clara perseguição aos médicos.”

São Paulo

Em reunião realizada na noite de 9 de maio, em São Paulo, representantes do Simesp, APM, Cremesp, Sindhosp, Conselho Regional de Odontologistas, Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, Associação de Patologistas do Estado de São Paulo, Sindicato dos Médicos de Campinas, entre outros, defenderam a continuidade do movimento reivindicatório e sua a legitimidade, inclusive.

Na ocasião, a organização dos médicos também ganhou apoio da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste). Segundo a supervisora da PRO Teste, Polyanna Carlos da Silva, a luta dos médicos é também uma luta pela defesa dos direitos dos usuários.

Histórico

No último dia 7 de abril, médicos de São Paulo e de todo o País foram às ruas e protestaram pelo reajuste da remuneração dos médicos, alertando à sociedade sobre as graves consequências da ingerência das operadoras na decisão dos especialistas. A partir daí, mesas de negociação têm sido estabelecidas para a busca de um acordo.