Após a manifestação do dia 17 de abril, que denunciou problemas como leitos fechados, laboratório e serviço de patologia sucateados e falta de medicamentos, a Associação dos Médicos do IIER (AMIIER) procurou a diretoria do hospital, mas não obteve resposta. Assim sendo, foi aprovado na assembleia que os profissionais procurarão a Coordenadoria de Serviços de Saúde Secretaria de Estado da Saúde (CSS-SES/SP) para cobrar uma posição.
Os servidores e residentes temem uma possível terceirização do IIER, que passaria a ser administrado por organização social ou a generalização do instituto, que passaria a não ser mais especializado em doenças infecciosas. “Se uma das duas coisas realmente acontecer, toda a grandiosa história do hospital será jogada no lixo, com o estado abrindo mão de um serviço de grande importância para a saúde pública”, ressalta o presidente do Simesp.
A assembleia foi convocada pelas seguintes entidades: Simesp, Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde do Estado de São Paulo (SindSaúde-SP), AMIIER e pela Associação dos Médicos Residentes do Insituto (AMRIIER). “A assembleia foi histórica porque reuniu todas as categorias para lutar pela manutenção do hospital como instituto de referência em sua área”, finaliza Gatti.
IIER é essencial para a população
O Emílio Ribas é de extrema importância para a saúde dos cidadãos do estado de São Paulo. É uma grande referência em doenças infecciosas, principalmente durante as grandes epidemias e crises de saúde pública. O Instituto tem o maior programa de residência médica em doenças infecciosas do Brasil e forma infectologistas para todo o país.