A saúde da população do estado de São Paulo será duramente prejudicada caso seja aprovado o Projeto de Lei (PL) 529, de autoria do governador João Doria (PSDB). É o que diz a reportagem da Rede Brasil Atual sobre o PL, para a qual a diretora do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Juliana Salles, concedeu entrevista. Leia aqui.
Essa “reforma administrativa” pretende aumentar a alíquota de contribuição de cerca de 1,3 milhão de servidores públicos para o uso do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe) e extinguir 11 empresas, autarquias e fundações até o início de 2021, entre eles a Fundação Oncocentro de São Paulo (Fosp), a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) e o Instituto de Medicina Social e de Criminologia (Imesc).
Na reportagem, Juliana explica que a Sucen dá apoio aos pequenos municípios que não têm estrutura para a prevenir e enfrentar doenças transmitida por vetores desde o tempo do Brasil Império. “Fechar a Sucen é perder o poder de resposta ao que mostram as pesquisas e ao enfrentamento de doenças negligenciadas.”
Sobre a Fosp, a diretora do Simesp, que também é infectologista, conta que sua extinção é um grande prejuízo, por a fundação é referência no tratamento do câncer tanto para cirurgias, quanto para pesquisa.