Desvinculação do Centrinho é criticada em reunião

Desvinculação do Centrinho é criticada em reunião

A transferência de gestão do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) de Bauru, o Centrinho, para a secretaria estadual de Saúde reuniu representantes da comunidade acadêmica, trabalhadores e pacientes. Realizada no saguão da unidade hospitalar, no dia 29 de outubro, a reunião defendeu que a gestão administrativa continue sendo feita pela Universidade de São Paulo.

A decisão de desvincular o HRAC é considerada arbitrária. O secretário de Imprensa do Simesp destacou na reunião que sequer houve debate prévio com usuários e trabalhadores. Além disso, teria sido tomada (a decisão) com número de votos insuficientes. “De acordo com o regimento do Conselho Universitário, seria necessária a maioria qualificada, quando houve maioria simples”, explica Salvador.

O Simesp vai continuar lutando junto com os outros setores da sociedade – Sintusp, Adusp, usuários, trabalhadores e estudantes – para que tanto o Hospital Universitário quanto o HRAC continuem na Universidade de São Paulo, cumprindo suas missões de atendimento qualificado, pesquisa e, principalmente, ensino com qualidade aos estudantes de graduação e pós-graduação da USP.

Dados do HRAC revelam que a medida afeta 245 estudantes e 716 funcionários, que só no ano de 2013 realizaram 61 mil atendimentos médicos, 89 mil odontológicos e quase 8,5 mil cirurgias.

Leia matéria da imprensa local, produzida pelo jornalista Solon Neto.