A diretoria do Sindicato dos Médicos de São Paulo repudia a interrupção unilateral, por parte do governo do Estado de São Paulo, das negociações envolvendo o Plano de Cargos Carreira e Salário (PCCS) dos médicos servidores. A última mesa de negociação aconteceu, pasme, dia 11 de novembro do ano passado, depois disso só o silêncio.
A Secretaria Estadual da Saúde, na pessoa do dr. Giovanni Guido Cerri, se comprometeu a enviar Projeto de Lei correspondente à Assembleia Legislativa de São Paulo ainda no segundo semestre do ano passado, o que não aconteceu. O prazo foi prorrogado para fevereiro de 2012, depois para maio e agora para o mês de agosto.
O Simesp entende que PCCS e piso salarial adequado são fundamentais para a permanência do médico dentro do sistema público de saúde. Várias solicitações de audiência foram feitas para continuar discutindo o tema com o secretário de Estado, porém não houve resposta. O Sindicato permanece aguardando posicionamento do governo frente a tal demanda e continuará trabalhando junto aos médicos servidores do Estado para aumentar a mobilização em prol de melhorias das condições de trabalho e salário da categoria.