Em assembleia, na última quarta-feira, 16, no Simesp, os médicos da organização social SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), gestora de serviços de saúde da Prefeitura de São Paulo decidiram manter a greve.
Os médicos da SPDM não estão infringindo a lei, sendo a greve um direito constitucional, tem todo o apoio e respaldo do Sindicato, por isso a comissão de organização orienta e informa como proceder durante a paralisação:
– A SPDM foi notificada sobre o movimento grevista, em 11 de outubro, e, até o momento, não se reuniu com Sindicato, demonstrando desinteresse em resolver o problema (clique aqui e acesse os ofícios enviados à SPDM, Cremesp, APM e Ministério Público);
– Conforme se constata nos ofícios, o Sindicato informou, sim, o Cremesp em relação à paralisação, no dia 11 de outubro;
– Sugerimos aos médicos fazer sua própria triagem em conjunto com a enfermagem;
– Atender apenas urgências e emergências – entende-se classificação de risco vermelho e amarelo;
– É nosso dever informar aos usuários que estamos em greve e explicar os motivos;
– Em caso de coação ou ameaça por parte da gerência, documente-se e envie o relato para o Centro de Informação ao Médico pelo e-mail: cim@simesp.org.br;
– Se o médico perceber risco a sua integridade física, deve dirigir-se à delegacia mais próxima e registrar um Boletim de Ocorrência ou chamar a polícia. Neste caso, envie o relato e a cópia do B.O. para o Centro de Informação ao Médico pelo e-mail: cim@simesp.org.br;
– Lutamos pela integridade do salário e que ninguém sofra represálias por aderir ao movimento e nem seja bloqueado por desmarcar plantões extras no período de greve;
– O Sindicato está fornecendo material gráfico informativo e faixas, que estão sendo distribuídos na própria sede da entidade. Caso queira retirá-lo, favor entrar em contato com o Centro de Informação ao Médico pelo telefone: (11) 3292-9147;
A paralisação foi motivada por falta de pagamento referente ao mês de setembro e de plantões extras realizados há mais de 60 dias. Os médicos também reivindicam melhores condições de trabalho, melhor acolhimento ao paciente e aumento do número de profissionais, visando melhorar a qualidade do atendimento ao usuário.
Comissão de Greve de Médicos da SPDM
Sindicato dos Médicos de São Paulo – Simesp
São Paulo, 16 de outubro de 2013