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Após pressão do Simesp, direção do Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá, abre negociação para pagamento de valores atrasados

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01/09/2025 | Notícia Simesp

Após pressão do Simesp, direção do Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá, abre negociação para pagamento de valores atrasados

Após meses de atraso nos pagamentos e mobilização organizada pelo Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), houve um importante avanço para as médicas e médicos que atuam no Hospital e Maternidade Frei Galvão, em Guaratinguetá. A atual gestão, organização social (OS) Hospital de Amor de Barretos, se comprometeu a analisar e negociar os débitos advindos do setor privado e informou que já recebeu os valores para repasse aos médicos de 100% de produtividade do SUS, referentes a junho e julho. 

De acordo com a secretária geral da diretoria plena do Simesp, Juliana Salles, a negociação representa um avanço, fruto da mobilização da categoria e da atuação do sindicato, uma vez que o impasse vinha deixando médicos com remuneração parcial desde o começo do ano. “Seguiremos atuando em defesa dos profissionais de Guaratinguetá para garantir que todos os valores devidos sejam pagos. Nossa missão é combater a precarização das relações de trabalho e cobrar soluções para que os médicos tenham seus direitos respeitados”.

A orientação é que os profissionais encaminhem ao jurídico do sindicato, pelo e-mail juridico@simesp.org.br toda a documentação referente aos valores devidos. Esses documentos serão reunidos e enviados oficialmente à direção do Frei Galvão, acompanhados de um novo ofício que reforça a posição dos médicos e exige o cumprimento integral dos pagamentos.

Entenda o caso

O Simesp recebeu denúncias de que os médicos que atuam no hospital tinham atrasos recorrentes em seus vencimentos. A OS Hospital de Amor de Barretos assumiu em maio a gestão da unidade e havia afirmado aos profissionais que não arcaria com dívidas trabalhistas remanescentes.

O problema havia chegado a este ponto porque, até a chegada da nova OS, os médicos atuavam de forma híbrida no hospital, sendo contratados por convênios e outras empresas particulares, além de atender a pacientes do SUS. Com o novo modelo de administração, o serviço passou a ser totalmente público, onde o Governo do Estado de São Paulo terceiriza a gestão para a OS.