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Após paralisação de 48 horas, governo não oferece qualquer reajuste aos trabalhadores da saúde

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27/05/2015 | Notícia Simesp

Após paralisação de 48 horas, governo não oferece qualquer reajuste aos trabalhadores da saúde

Depois de uma paralisação de 48 horas organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde), o governo Geraldo Alckmin não ofereceu qualquer proposta de aumento salarial. O SindSaúde pede, entre outras coisas, o reajuste linear dos salários de 7,84% (para conhecer a pauta de reivindicações, clique aqui).

Diante disso, em assembleia na frente da Secretaria de Estado da Saúde, realizada na tarde desta quarta, 27, os integrantes do SindSaúde decidiram discutir, a partir de junho, os preparativos para uma possível greve por tempo indeterminado.

O plano, aprovado pelos cerca de 300 participantes, é que um Conselho (ampliado) de Delegados discuta a questão no próximo mês. Parte dos manifestantes, no entanto, defendia que a greve fosse decretada imediatamente. Mas a proposta não foi aprovada.

O presidente do SindSaúde, Gervásio Foganholi, avaliou como “um grande sucesso” a paralisação de dois dias iniciada em 26 de maio. No começo da assembleia, ele disse que falta ao governo do Estado de São Paulo uma política de recursos humanos para a área da saúde. “Sem contar a falta de respeito de não cumprir a data base dos servidores”, ressaltou, referindo-se a um dos pontos da pauta de reivindicações da categoria.

Uma comissão formada pela direção do Sindicato foi recebida, durante cerca de duas horas, por representantes da Secretaria de Estado da Saúde. O secretário David Uip não estava presente. A justificativa dada para a sua ausência, de acordo com o presidente do SindSaúde, é que ele estaria, na mesma hora, em uma reunião na Secretaria da Casal Civil para discutir a possibilidade de reajuste salarial para os servidores da área.