A Associação dos Médicos Legistas do Estado de São Paulo (Amlesp) elegeu, na última segunda-feira (30), nova diretoria para o triênio 2016-2019. Com chapa única, a eleição manteve no cargo de presidente o médico João Roberto Oba, e no de vice, Luiz Frederico Hoppe. Eles serão empossados em 7 de julho.
Os demais membros da diretoria são: Antonio Miguel Morena Pires D’Avila (primeiro secretário), Lino Cerveira da Silva (segundo secretário), Marcus Vinícius Baptista (primeiro tesoureiro), Hideaki Kawata (segundo tesoureiro) e Rita de Cássia Bomfim Leitão Higa (diretora social e científica). Foi eleito como representante do interior Aron Wajngarten.
A nova diretoria tem como principais desafios lutar pela contratação dos aprovados no concurso público realizado em 2013, cuja maioria ainda não foi convocada sob alegação de falta de recursos por parte do governo do estado de São Paulo. Há uma carência de mais de 300 médicos no Instituto Médico Legal de São Paulo (IML-SP). Em abril passado, apenas 35 dos 140 aprovados no certame foram convocados.
O gargalo de legistas piorou no ano passado, em consequência da Lei 144, de 2014, que diminuiu de 70 para 65 anos a aposentadoria compulsória de servidor público policial, categoria na qual os legistas estão inseridos.
Além disso, os profissionais estão sem reajuste desde 2013, o que os faz acumular perdas salariais de 30%, e reivindicam a construção de novas unidades do IML.