Roberto Gurgel, diretor de Defesa Profissional da AMB, pontuou quais são as principais reivindicações do movimento – reajustes dos honorários médicos, tendo como balizador os valores da CBHPM edição 2010; regularização dos contratos conforme a Resolução ANS Nº 71/2004; e aprovação de projeto de lei que contemple a relação entre médicos e planos de saúde.
“É importante que todos leiam os informes que estamos divulgando, disponíveis nos sites das três entidades nacionais, para que os médicos todos estejam afinados e a mobilização não se enfraqueça. Este é um movimento político, de alerta para a população. Não tem conotação grevista”, explicou.
Florisval Meinão, 1º tesoureiro da AMB e coordenador da Comissão Nacional de Consolidação e Defesa da CBHPM, lembrou que a grande aspiração dos médicos é que os contratos com as operadoras de saúde contenham critérios claros e regulares de reajustes dos honorários.
“O dia 7 de abril é um dia de alerta; de alerta à sociedade, para que entenda a situação vivida pelos médicos, e de alerta aos médicos, para que se unam”, disse Meinão.
Já Florentino Cardoso, diretor de Saúde Pública da AMB, frisou o importante papel de cada associação de especialidade médica para capilarizar todas informações, de modo que cheguem a todos os médicos, de todo o país.
“A estratégia traçada pelas três entidades nacionais, AMB, CFM e Fenam, é algo inicial, pois cada especialidade tem suas especificidades e tem toda a condição de levar o movimento para a ponta.”
No dia 25 de março, em Belo Horizonte (MG), durante reunião da Diretoria Plena, a AMB dará as mesmas orientações aos presidentes das federadas. E ocorrerá no dia 5 de abril, na sede da AMB, coletiva de imprensa para mais esclarecimentos à população sobre os motivos da mobilização.