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7 de abril: paralisação ganha repercussão nacional

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06/04/2011 | Notícia Simesp

7 de abril: paralisação ganha repercussão nacional

Ao contrário da compreensão mais comum, paralisar as atividades em uma profissão é decisão difícil, tomada não ao sabor de paixões momentâneas e arroubos intempestivos, mas resultado de reflexões amadurecidas sobre a categoria, análises criteriosas da realidade enfrentada há vários anos e, acima de tudo, a partir do verdadeiro clamor de médicas e médicos em relação a uma situação sobre a qual não se encontra outro adjetivo: “insustentável”.

Além disso, a paralisação deste dia 7, marca não o fim de uma prolongada luta em busca de justiça, mas o verdadeiro início de uma caminhada que, iniciada, somente será interrompida quando virmos realmente nossas reivindicações atendidas. Em nosso nome, evidentemente, mas em nome dos milhões de pacientes sob nossos cuidados.

A coletiva de imprensa do dia 5 não poderia ter resultados mais surpreendentes e motivadores. Indistintamente, grandes e médios meios de comunicação divulgaram a mobilização da categoria, mostrando que a presença dos profissionais da imprensa (coincidentemente, 7 de abril é também o Dia do Jornalista), divulgando com clareza as nossas reivindicações, é mais um sinal de que decidimos seguir o caminho correto.

Por tudo isso, pedimos encarecidamente ao colega e à colega que não atendam às consultas previamente agendadas, transferindo-as para melhor data. Lembramos, entretanto, que os casos de urgência e emergência não podem e não serão postergados.

Mas deixar de atender não basta.

Nossa luta depende da sua mobilização, da sua presença, do seu compromisso mostrado com a sua participação na manifestação que faremos amanhã, quinta-feira, indo em passeata até a Praça da Sé. A concentração está marcada para 9h30, na rua Francisca Miquelina, 67, em frente ao Sindicato dos Médicos.

Essa é uma luta que transcende os médicos, pois foi plenamente acolhida pela sociedade. Recebemos manifestações legítimas de apoio e adesão, entre outros, de odontólogos, psicólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos, sindicato dos hospitais e órgãos de defesa do consumidor (como Idec e Proteste).